segunda-feira, novembro 21, 2011

Impossibilidades

"(...)Prefiro o ridículo de escrever poemas
ao ridículo de não escrevê-los.
(...)
Prefiro os olhos claros porque os tenho escuros.
Prefiro as gavetas.
(...)
Prefiro ponderar a própria possibilidade
do ser ter sua razão"

Possibilidades, Wislawa Szymborska

segunda-feira, maio 03, 2010

Rompiez un peu la monotonie.

O cheiro me traz lembranças.
A música, os sentimentos.
E o que quero levar?
Tive futuro?

quinta-feira, março 04, 2010

Gosto

Eu goato do gasto, gosto do desagasto.
Descobri, mais do que nunca, que sou sincera. E isso dói.
Sou assim.
E agora?

Antes a sinceridade à hipocricia?

quarta-feira, março 03, 2010

Aos meus amigos

The loneliest people
Were the ones who always spoke the truth
The ones who made a difference
By withstanding the indifference

quinta-feira, maio 07, 2009

Significantes

E é uma vontade de tirar um sufoco que arde no peito. Vontade de deixar a alma deslizar sem aquele rancor que corrói o fígado quando olho para trás, para frente, para o agora.
As pessoas especiais mudam? Diga-me quantas. Somos todos a promessa do vir a ser que nunca vem. É o mistério da vida que a mantem.
Estou vivendo estranhamente dentro deste muro cinzento e que não é o "das maravilhas"... Essas coincidências (! ) são apenas círculos infindantes da falta de imaginação (ou quiçá, de profundidade).
Sim, o caminho é tortuoso, está escuro e não importam as luzes para iluminá-lo. Ainda existe o fogo; será que as chamas aguentam? Existem realmente tantas coisas a serem ditas , e as palavras já não mais significam. Não há salvação, não há salvador, não há quem deva ser salvo.
Aqui é tudo repetição: de palavras, de amor, de desesperança, do fim, de ilusão.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

De frente para o espelho.

O dia estava lindo hoje. Mas foi no quarto escuro que fiquei.
O tempo (o tal, sempre) me deixou com um espelho.
Ele está despedaçado.

quinta-feira, setembro 04, 2008

Os sofrimentos da jovem...

Minhas forças ativas degringolaram em inquieta indolência, não posso estar ocioso, mas também não consigo fazer nada. Não tenho nenhuma idéia, nenhuma sensibilidade pelas coisas e os livros me causam tédio, quando faltamos a nós mesmos, tudo nos falta.


E então, como fazer?